VOCÊ CONHECE ALGUÉM?

Paulo Zifum

A riqueza de uma pessoa pode ser medida por suas posses, por sua inteligência múltipla, por seu patrimônio intelectual ou por seus relacionamentos. Conhecer pessoas e gozar do respeito delas é uma espécie de riqueza que alguns ignoram e não percebem o quanto são ricos.

Como anda essa sua riqueza? Você tem alguém que te socorre em tempos de tormenta. Tem aquele amigo enigmático que te atormenta em tempos de paz? Aquele que te esclarece e confunde? É tão bom ter alguém que estimula a ser mais e que diz quando foi longe demais. Alguém que te apoia e desaprova, que testa sua paciência e te faz crescer. Uma alma amiga que é capaz de ficar seu lado de modo solene e chorar contigo. Capaz de rir de seus problemas e, desse jeito te ajudar. Conhece alguém que é capaz de tirar a roupa do corpo para te socorrer? Um balsamo para dias sofridos e um riso para dias bem vividos? Você conhece alguém assim?
Pode ser seu pai ou mãe, irmão ou parente. Pode ser um amigo ou amiga perto ou distante. Se você se relaciona com as pessoas certas que Deus colocou em sua vida (e algumas valem por mil), então, sua riqueza está estabelecida.

Eu conheço pessoas que fazem de mim um “bilionário”. Pessoas cuja vida a Terra não é digna de tê-las no bairro. Eu as conheço e posso tomar café com elas e pedir conselhos. Algumas delas, que considero caríssimas, chegam até achar que sou riqueza para elas (pura bondade, pois, como alguém falou: “o homem é necessário para o outro não tanto pelo que é, mas pelo que não é“).

Em um mundo materialista, eu nunca quero esquecer dessa perspectiva e jamais reduzir minha visão de riqueza a ponto de perder as pessoas de vista.

*escrevo esse texto para minha sobrinha Amanda,  uma de minhas riquezas

BRASIL PELADO

Arte: Tarsila do Amaral

Paulo Zifum

Vez em quando sonho que me encontro despido em público. Desde que minha calça rasgou na escola quando tinha 8 anos, passei a ter pesadelos rápidos de estar correndo na rua desnudo, num pânico nada divertido. Uma coisa é você ser desavergonhado e andar nu por aí numa praia, outra coisa é ser involuntariamente exposto. Tenho sonhos assim no Brasil.

Cama pequena e cobertor curto: é desconfortável. Mas a Cama do Brasil é king e o Cobertor é imenso. Porém há uma sensação de escassez e parece que a nação não se ajeita. Quase não durmo direito, e olha que não penso em impostos.

Minha filha tinha uma festa para ir. Procurou no guarda-roupas, mas não achou nada adequado. Ela lutava com as combinações, mas nada se encaixava. Não havia como comprar nada. Daí a decisão: ir desconfortável ou ficar em casa sem festa. Experimento várias sensações assim no Brasil.

Meu país é rico, mas vive exposto num pesadelo fiscal. Meu país é grande, mas tem gente que puxa todo o cobertor. Meu país tem muita oferta, mas muitos convidados se sentem inseguros.

Faço uma oração: “Senhor, atinge o coração dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí. Endireita a vereda de Brasília até aqui. Ensina-nos que é tua disciplina a falta que se vê. Como pode tanta riqueza com sensação de não ter? Eu tenho orgulho de ser brasileiro e vergonha também. Ó Senhor! Cobre-nos com tua graça! Todos dizem: amém! Pois somos pobres de nobreza e cegos de esperteza. A nudez virou notícia. Ah! Meu Deus! Que tristeza! Vem sobre nós e tira-nos desse pesadelo. Esse é o pedido de um filho brasileiro”. 

HOMOSSEXUAL

Paulo Zifum

A pessoa que sente atração pelo mesmo sexo é uma pessoa em apuros. Mas, quem se entrega a esse tipo de sentimento está com sua vida espiritual arruinada. Sentir inclinação pelo mesmo sexo é uma tentação que alguns jovens, homens e mulheres passam. Cair nessa tentação causa muito dano à vida espiritual, mas, ainda assim há esperança para quem se arrepende. Porém, todos aqueles que assumem o homossexualismo como estilo de vida, estão com a vida espiritual destruída de um modo quase irreversível. O homossexualismo se estabelece depois do homem se rebelar contra Deus e contra a ordem da Criação (Rm.1). As pessoas envolvidas nessa prática (seja numa união homoafetiva ou no patrocínio dela) só entraram nesse destino porque Deus as precipitou nele como punição por não ouvirem as Suas advertências. Quando uma pessoa não ouve a ninguém e torna-se hedonista, passa a se auto-governar. Esse tipo de idolatria provoca a Deus, que entrega essa criatura a si mesma, a entrega a fazer coisas vergonhosas. O homossexual está com sua vida espiritual amaldiçoada. Nada poderá salva-lo a não ser que Deus opere um milagre. Esses milagres são raros porque a maioria dos que caem nesse mal estão sendo disciplinados por Deus e encerrados nesse comportamento reprovável. Essa é a conclusão da Bíblia a respeito desse assunto. Sempre há uma ponta de esperança de que Deus possa exercer misericórdia sobre esses casos mas, se Ele não operar no homossexual um sentimento de vergonha e arrependimento, nenhuma reeducação o fará.

* FOTO ACIMA: Jovem se defendendo de Eros, deus grego retratado como um garotinho alado, de cabelos louros, com aparência de inocente, portando um arco e flecha, sempre pronto a atingir com suas flechas “envenenadas”.

UM CARA SURGIU DO NADA

Paulo Zifum

Um dos elementos maravilhosos das histórias é do cara que aparece do nada, sem precedente, sem explicação. Ele chega e afeta o curso das coisas e desaparece sem explicar quem é. O Antigo Testamento na Bíblia tem esses personagens misteriosos como Melquisedeque e o homem que lutou com Jacó. Merece destaque o cara que surgiu em Josué capítulo 5. Ele aparece do nada, empunhando uma espada, diz algo que ninguém esperava, pede algo que dá indicação de sua origem, mas, não responde nada e desaparece. E aí o leitor fica com aquela cara de “não entendi muita coisa”.  Esses “caras” deixam pistas para que os investigadores da Bíblia continuem avançando nas coisas que não são óbvias. Acho intrigante quando Deus põe cortinas em sua revelação. As crianças reverentes e curiosas abrem essas cortinas. Eu quero ficar atento quando um “cara” desses aparecer em  minha vida, quando Deus usar uma pessoa pra me dizer algo que só Ele poderia mostrar no momento que só Ele poderia intervir.

CASAR COM VOCÊ

Paulo Zifum

A felicidade querida, é pouca entre a fenda do passado e do presente. E passa discreta como sentimento rumo ao futuro.

A felicidade querida, nas almas quietinhas vira lembrança aromática. E dura daqui até lá, entre o já e o ainda não.

A felicidade querida, se espalha pela vida. E não acaba mesmo que tudo se torne cinza e falso.

É estrela antiga que brilha nova, é aroma que não some com o tempo.

A felicidade querida de casar com você, é a alegria na vida que não vou me esquecer!